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Nos primeiros nove meses de 2023, o investimento direto do Brasil em Portugal alcançou a impressionante marca de 5,3 bilhões de euros, representando um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o valor foi de 4,8 bilhões de euros. Este crescimento notável é um indicativo da confiança crescente e do interesse dos investidores brasileiros no mercado português, que tem sido incentivado por uma série de fatores estratégicos e econômicos.
Dos 5,3 bilhões de euros investidos, 74,9% vieram diretamente do Brasil, enquanto 21,1% foram realizados por empresas brasileiras localizadas na Espanha. Isso demonstra não apenas a força do investimento direto brasileiro mas também a sua capacidade de se expandir através de investimentos transfronteiriços dentro da Europa.
No entanto, o investimento direto de Portugal no Brasil apresentou uma queda, totalizando 2,7 bilhões de euros em 2023, uma redução de 11,8% em comparação com o ano anterior. Este decréscimo sinaliza uma retração dos investimentos portugueses no Brasil, levando a um saldo negativo na relação de investimentos diretos entre os dois países.
No que diz respeito ao comércio bilateral, Portugal exportou para o Brasil bens e serviços no valor de dois bilhões de euros e importou 3,3 bilhões de euros, resultando em um déficit comercial de 1,3 bilhões de euros. Esses números refletem a dinâmica complexa e as oportunidades de equilíbrio no comércio entre as duas nações.
Portugal tem sido destacado como uma "opção natural" e um "mercado teste" para a internacionalização dos negócios brasileiros, especialmente para aqueles que buscam expandir-se para a Europa. A afinidade histórica, cultural, social e linguística entre os dois países, juntamente com as vantagens competitivas oferecidas por Portugal – como segurança, estabilidade jurídica, recursos humanos qualificados e infraestruturas de excelência –, tornam Portugal um destino atrativo para investidores brasileiros.
Transformação na Matriz de Investimento
Observa-se uma transformação significativa na matriz de investimento, com um aumento no número de empresas brasileiras, particularmente no setor de tecnologia, que estão estabelecendo centros de inovação e desenvolvimento em Portugal. Esta tendência indica um movimento robusto e crescente desde 2020, com investimentos relevantes que têm potencial para escalar.
Empresas de grande porte, como a WEG e a C-Pack, têm realizado investimentos industriais significativos em Portugal. A WEG, por exemplo, anunciou a expansão de seu parque industrial e a construção de uma nova fábrica especializada em motores elétricos, enquanto a C-Pack avançou com a construção de uma fábrica de embalagens para cosméticos. Esses investimentos não apenas reforçam a presença brasileira em Portugal, mas também contribuem para a economia local, criando empregos e fomentando o desenvolvimento industrial.
Neste cenário de crescente investimento direto e internacionalização de empresas brasileiras, o serviço de internacionalização oferecido pela OPorto Forte assume um papel crucial. Ao fornecer apoio estratégico, consultoria e soluções integradas para empresas que desejam se estabelecer em Portugal, a OPorto Forte facilita a entrada e a expansão de negócios brasileiros no mercado europeu. Este serviço é essencial para empresas que buscam não apenas proteger seu patrimônio, mas também diversificar suas operações e alcançar novos mercados, evitando exposição a diferentes ciclos econômicos.
O aumento do investimento direto do Brasil em Portugal é um testemunho da relação econômica fortalecida e das oportunidades mútuas de crescimento entre os dois países. Com Portugal servindo como um portal estratégico para o mercado europeu, as empresas brasileiras estão bem-posicionadas para explorar novas fronteiras de negócios, apoiadas por serviços de internacionalização como o da OPorto Forte. À medida que essas tendências continuam a evoluir, é provável que vejamos uma expansão ainda maior da presença brasileira em Portugal e na Europa, marcando uma nova era de oportunidades de investimento e cooperação econômica bilateral.
Fonte: EcoSapo
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